Texto: Gênesis 40:1-23
Introdução: Ao chegarmos no nosso próximo sermão da série da vida de José, descobrimos que a montanha-russa da vida continua para ele. Houve sinais de esperança ao longo do caminho, quase extintos por um outro juízo. É claro que há bênçãos de Deus, mas teria sido fácil focar nas dificuldades, considerando a situação que José enfrentou. Mesmo ele tendo sido duas vezes elevado em posição, ele ainda permanecia um escravo no Egito, agora encarcerado na prisão.
Tenho tentado imaginar José procurando tirar o máximo de uma situação muito difícil. Ele tinha sido removido à força de um ambiente de amor em casa e agora encontrava-se na prisão sem nenhuma maneira de saber se ele iria ser livre um dia. Estas não eram as melhores circunstâncias, mas, mesmo no meio de sofrimento e dor, José manteve sua fé.
Nós podemos nunca nos encontrar em uma situação exatamente como a de José, mas a vida é cheia de altos e baixos. Provações e adversidades são uma parte natural da nossa existência. Estou certo de cada um de nós tem experimentado dificuldades e dor nesta vida. Haverá momentos em que vai parecer que a pouca esperança que restou, foi tirada. Independentemente das nossas circunstâncias, nós também devemos manter a nossa fé no Senhor. Temos de aprender a responder como José, se quisermos sobreviver às provações da vida. Eu quero considerar as realidades desta experiência na prisão enquanto meditamos sobre o tema: Esquecido, mas ainda fiel.
A. Era um lugar difícil. V. 1-3 - Nós não temos nenhuma maneira de saber quanto tempo se passou desde que José foi jogado na prisão, mas chegou um dia em que dois novos prisioneiros chegaram: o chefe dos mordomos e o chefe dos padeiros. Estes eram homens que trabalharam em estreita colaboração com Faraó, e eles também foram lançados nesta prisão política. Nós descobrimos que eles foram colocados onde José estava preso. Ele estava preso, mantido em cativeiro, não estava mais livre para se movimentar e experimentar as alegrias do mundo exterior.
- A maioria aqui nunca foram colocados em uma prisão, e alegro-me que fomos libertos das amarras do pecado em Cristo, mas acho que todos podemos nos relacionar com José em alguns aspectos. Ser um filho de Deus não nos exclui de dificuldade. Todos nós enfrentamos circunstâncias na vida que pode cativar as nossas mentes e até mesmo alterar a nossa presença física. A maioria de nós têm enfrentado provações que, pelo menos por algum tempo, prende nossas vidas. Nós não experimentamos a alegria de antes. É como se a dificuldade fosse tudo o que pudesse acontecer. A provação consome nossas vidas e nos prende ao medo, incerteza ou pavor.
B. Era um lugar desolado. V. 15 – “porque, na verdade, fui roubado da terra dos hebreus; e aqui também nada tenho feito para que me pusessem na masmorra”. José tinha sido roubado do lar e das pessoas que ele amava, levado cativo para um país estrangeiro, e agora ele está encarcerado em um calabouço. Isto fala de "um poço, cisterna ou buraco". Nós não sabemos o tamanho desta masmorra ou quantos foram forçados a viver em tal lugar, mas gera imagens de estar escuro, úmido e sujo, vazio de qualquer conforto ou paz de espírito. José foi cercado por estranhos, alguns dos quais podem ter sido violentos ou pelo menos difíceis de conviver, e ele foi forçado a sobreviver nestas condições. Certamente todos se sentiam como se não tivessem ninguém para cuidar deles, esquecidos e abandonados pela sociedade.
- Sabemos que ao permitir o pecado em nossas vidas podemos criar um local de desolação para nós, mas José não tinha cometido pecado. A verdade é que podemos nos encontrar em uma situação semelhante, embora tenhamos tentado servir ao Senhor e viver para Ele. Quando e se esse momento vem para você, mantenha o foco no Senhor e busque Sua ajuda em sua vida.
C. Era um lugar exigente. V. 4 – “e o capitão da guarda pô-los a cargo de José, que os servia. Assim estiveram por algum tempo em detenção”. Aqui descobrimos um detalhe interessante na experiência de José. Sabemos que ele foi falsamente acusado e preso, completamente inocente e ainda sofrendo. Ele foi elevado a superintendente da prisão, inclusive encarregado de cuidar do copeiro e do padeiro, ainda assim ele os servia. José era o encarregado e ainda assim ele servia os outros. O superintendente humilhou-se a servir aqueles que ele era responsável. Não havia espaço para arrogância ou orgulho.
- Não lhe faz lembrar de nosso Senhor? Quando eu li isso eu pensei em Jesus humilhando-se a si mesmo enquanto lavava os pés dos discípulos. Pensei no Rei da glória levando os pecados do mundo, enquanto Ele pendurado de braços abertos na cruz. O Mestre se tornou servo daqueles que eram indignos. O Inocente sofreu para que o culpado pudesse ser resgatado! Se queremos ser o que Cristo deseja de nós, nós também devemos desenvolver um coração de servo e estar disposto a servir os outros!
A. Sua compaixão. V. 6-7 - O copeiro e o padeiro tinham sonhado e foram incomodado por esses sonhos. José imediatamente notou o semblante triste deles e perguntou por que eles estavam tristes. Tenha em mente a definição do texto. José está em um lugar difícil, embora ele era inocente. Estes homens chegam e é esperado que eles o sirvam, até mesmo porque ele é o supervisor da prisão. Teria sido fácil endurecer o coração e ser frio para as necessidades dos outros, em tal situação, mas mesmo na adversidade José mostra compaixão. Ele continua a manifestar caráter divino no meio da dificuldade. Isso abriu as portas para ajudar os outros.
- Eu tenho dito inúmeras vezes que nós vivemos em uma sociedade centrada no “eu”. A maioria hoje não se preocupa com as necessidades dos outros. Há pouca, ou nenhuma, compaixão para com os que sofrem. Em uma situação como esta, a maioria teria sido tão consumida com a sua própria dificuldade que não iria nem perceber ou se importar com as necessidades dos outros. Muitos se tornariam amargos para com Deus, o mundo e perdido toda a compaixão.
- Jesus sempre mostrou compaixão para com as necessidades dos outros. Na verdade, sabemos que Ele estava tão preocupado com as nossas necessidades que ele estava disposto a morrer para nos reconciliar. Devemos seguir seu exemplo e procurar mostrar compaixão pelos outros, mesmo quando é difícil?
B. Sua admissão. V. 8 - Eles desejaram que José interpretasse seus sonhos e José apontou-lhes a Deus. “Porventura não pertencem a Deus as interpretações? ” Ele sabia que tinha a capacidade de interpretar sonhos, mas ele prontamente admitiu que era Deus quem dava a sabedoria necessária para interpretá-los. José estava consciente de que Deus o havia abençoado com a habilidade e ele dependia de Deus para fornecer a sabedoria para discerni-los adequadamente.
- Essa verdade simples oferece um profundo desafio. Primeiro devemos apontar os outros ao Senhor em todas as oportunidades. Há muitas situações cotidianas onde podemos apontar outros a Jesus e dar-lhe a glória. Também nunca devemos esquecer a nossa dependência do Senhor. É fácil se acostumar com o trabalho ou atividades que realizamos regularmente e começar a depender de nossa capacidade, em vez de o Senhor. Devemos estar conscientes de que não podemos fazer nada sem ele e todas as coisas através dele!
C. Sua devoção. V. 8 - Também descobrimos que José não tinha abandonado sua fé. Ele estava enfrentando circunstâncias extremamente difíceis. Certamente, ele se perguntou, por vezes, por que tudo aquilo estava acontecendo em sua vida. Ele sabia que ele era inocente e ainda assim ele estava sofrendo. Estou certo de que o diabo tentou desencorajar José, provavelmente tentando-o a se tornar irritado e amargo em direção a Deus. Mesmo em meio a tudo que José tinha sofrido, ele não tinha perdido sua fé. Ele permaneceu dedicado ao Senhor. José sabia que Deus estava com ele e ele precisava desesperadamente de Sua orientação e disposição.
- Provações e tempestades da vida não são lugar para abandonar sua fé. Posso assegurar-lhe que você será tentado a fazê-lo. O inimigo irá tenta-lo a questionar o amor de Deus e a razão que você está lidando com tais adversidades. Você nem sempre vai entender, mas nunca perca o foco. Nós precisamos de Deus em todos os momentos, especialmente quando estamos enfraquecidos com a adversidade! Salmo 56:3 – “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas”.
D. Sua proclamação. V. 9-22 - Esses versos revelam os sonhos que o copeiro e o padeiro tiveram e a interpretação de José de seus sonhos. O mordomo seria restaurado à sua posição como o copeiro de Faraó, no prazo de três dias e o padeiro seria decapitado dentro de três dias. A interpretação de José aconteceu exatamente como ele disse que faria. Ele não acrescentou ou escondeu a verdade. José transmitiu o que o Senhor lhe revelou. Ele falou a verdade para os homens, mesmo que isso foi desconfortável para o padeiro.
- Temos agora a completa revelação de Deus através da Sua Palavra e não há mais profetas profetizando para o Senhor, como nos dias antigos, mas nós também precisamos abraçar esta verdade. Nós temos a completa Palavra de Deus. Há passagens que confortam e outras que condenam. Há muito dito sobre a reconciliação com Deus por meio de Cristo e há muito dito sobre o juízo vindouro. Devemos ser fiéis para compartilhar a Palavra de Deus assim como Ele a deu a nós. Eu não fui chamado para agradar a homens ou fazer a sociedade se sentir bem sobre suas ações. Fui chamado para pregar a Palavra fielmente e sem compromisso. Nós não estamos fazendo um favor a ninguém, recusando-se a compartilhar a verdade, inclusive se confronta e condena!
A. José foi abandonado - O copeiro não se lembrou de José. Ele não "mencionou, recordou, pensou, ou fez José conhecido". Quando o copeiro foi restaurado a sua posição, ele abandonou José. Estou certo de que ele teria se lembrado das palavras de José enquanto no calabouço. É lógico que ele ouviu a interpretação do sonho do padeiro também. Claramente José havia dito que Deus tinha dado a interpretação, e ainda assim o copeiro escolheu negligenciar José. Ele não o mencionou ao Faraó.
- Nós também provavelmente enfrentaremos circunstâncias semelhantes, e muitas vezes tal rejeição virá daqueles que menos esperamos. Talvez você tenha sido ferido por ter sido abandonado por um amigo. Talvez você tenha ajudado outros, mas eles se recusaram a devolver o favor. A vida é difícil na melhor das hipóteses. Haverá momentos em que seremos abandonados por aqueles que achamos que deveriam ter ficado com a gente ou nos ajudado na nossa situação. Haverá momentos em que outros poderiam ajudar a carregar os nossos fardos, mas por alguma razão optarão por não o fazer. Em tempos como estes, devemos nos lembrar do Senhor. Amigos e entes queridos pode nos abandonar, mas Jesus nunca nos abandonará. Ele nunca nos deixará nem nos desamparará. Ele é sempre lembrado por nós e Ele está tão perto quanto o respirar de uma oração. Incline-se sobre ele em tempos de adversidade.
B. José foi esquecido. V.23 – “O copeiro-mor, porém, não se lembrou de José, antes se esqueceu dele”. Você pode imaginar como José se sentiu nos dias que se transformaram em semanas e depois meses? O copeiro foi restaurado, mas nunca ninguém veio para José. Ele tinha mostrado compaixão, procurando ajudar, mas o favor não foi devolvido. A bondade de José foi logo esquecida e ele foi deixado dentro da prisão. Alguém que deveria ter ajudado simplesmente mudou de vida e rapidamente esqueceu o sofrimento de um amigo.
- Isso realmente falou ao meu coração enquanto eu estudava essa passagem. Percebi que muitos hoje foram simplesmente esquecidos. Eles permanecem no meio de circunstâncias difíceis, e muitos sequer estendem a mão para ajudar, mas eles foram esquecidos. Podemos simpatizar com eles por um tempo curto. Podemos até tentar ajudar a transportar a carga no início, mas logo esquecemos o sofrimento de muitos. Percebi que o nosso mundo está cheio de pessoas feridas. Elas se sentem abandonadas e esquecidas.
- O que nós, como povo de Deus, fazemos para aliviar-lhes o fardo? Estamos dispostos a lembrar a sua dor, caminhar do lado deles, e ajudar a carregar o fardo? Ou será que vamos ser como o copeiro e ter um curto espaço de atenção? Muitas vezes tendemos a esquecer as necessidades dos outros, desde que tudo está bem em nossas vidas. Eu estive em uma posição difícil no passado, onde eu fui forçado a depender da bondade dos outros para sobreviver. Eu não teria feito isso se todo mundo tivesse simplesmente esquecido de nós. Peço ao Senhor para abrir os nossos olhos para as necessidades em torno de nós, dando-nos corações de compaixão e um compromisso de fazer a diferença. Pode ser tão simples como um telefonema ou uma visita para deixar alguém saber que você não esqueceu e você ainda se importa. Que façamos o que podemos para suportar as cargas dos outros e mostrar o amor de Cristo a um mundo perdido e ferido.
Conclusão: É evidente que esses foram dias difíceis para José. Ele foi fiel ao Senhor diante de tudo isso, mesmo sendo esquecido. Estou certo de que sua fé o sustentou através desta época da vida. Quando parecia que toda a esperança tinha se acabado, Deus estava lá. Quando todos os outros o abandonara, ele tinha um amigo que permaneceu. Eu sou grato pela esperança e ajuda que temos em Jesus. Ele é a minha constante no meio de um mundo sempre em mudança. Minha necessidade Ele irá suprir.
Há necessidades em sua vida hoje? Você está lutando em meio a provações? Parece que a esperança se foi? Se assim for, venha a Jesus e receba a força e ajuda que você precisa. Talvez o Senhor tenha falado com você sobre as necessidades dos outros. Talvez você percebe que se esqueceu de como os outros estão se esforçando e quer buscar o Senhor em busca de orientação e ajuda. Talvez você está aqui e você não conhece a Cristo como salvador. Você está andando nesta estrada da vida sozinho, sem a orientação e ajuda do Senhor. Se for esse o caso, peço-lhe para vir a Cristo receber a salvação. Ele te ama e Ele quer salva-lo, hoje!
Introdução: Ao chegarmos no nosso próximo sermão da série da vida de José, descobrimos que a montanha-russa da vida continua para ele. Houve sinais de esperança ao longo do caminho, quase extintos por um outro juízo. É claro que há bênçãos de Deus, mas teria sido fácil focar nas dificuldades, considerando a situação que José enfrentou. Mesmo ele tendo sido duas vezes elevado em posição, ele ainda permanecia um escravo no Egito, agora encarcerado na prisão.
Tenho tentado imaginar José procurando tirar o máximo de uma situação muito difícil. Ele tinha sido removido à força de um ambiente de amor em casa e agora encontrava-se na prisão sem nenhuma maneira de saber se ele iria ser livre um dia. Estas não eram as melhores circunstâncias, mas, mesmo no meio de sofrimento e dor, José manteve sua fé.
Nós podemos nunca nos encontrar em uma situação exatamente como a de José, mas a vida é cheia de altos e baixos. Provações e adversidades são uma parte natural da nossa existência. Estou certo de cada um de nós tem experimentado dificuldades e dor nesta vida. Haverá momentos em que vai parecer que a pouca esperança que restou, foi tirada. Independentemente das nossas circunstâncias, nós também devemos manter a nossa fé no Senhor. Temos de aprender a responder como José, se quisermos sobreviver às provações da vida. Eu quero considerar as realidades desta experiência na prisão enquanto meditamos sobre o tema: Esquecido, mas ainda fiel.
I. A Prisão De José
- Este capítulo dá alguns detalhes sobre a vida que José viveu na prisão. Nesses detalhes encontramos aplicação para as nossas vidas também. Descobrimos que:A. Era um lugar difícil. V. 1-3 - Nós não temos nenhuma maneira de saber quanto tempo se passou desde que José foi jogado na prisão, mas chegou um dia em que dois novos prisioneiros chegaram: o chefe dos mordomos e o chefe dos padeiros. Estes eram homens que trabalharam em estreita colaboração com Faraó, e eles também foram lançados nesta prisão política. Nós descobrimos que eles foram colocados onde José estava preso. Ele estava preso, mantido em cativeiro, não estava mais livre para se movimentar e experimentar as alegrias do mundo exterior.
- A maioria aqui nunca foram colocados em uma prisão, e alegro-me que fomos libertos das amarras do pecado em Cristo, mas acho que todos podemos nos relacionar com José em alguns aspectos. Ser um filho de Deus não nos exclui de dificuldade. Todos nós enfrentamos circunstâncias na vida que pode cativar as nossas mentes e até mesmo alterar a nossa presença física. A maioria de nós têm enfrentado provações que, pelo menos por algum tempo, prende nossas vidas. Nós não experimentamos a alegria de antes. É como se a dificuldade fosse tudo o que pudesse acontecer. A provação consome nossas vidas e nos prende ao medo, incerteza ou pavor.
B. Era um lugar desolado. V. 15 – “porque, na verdade, fui roubado da terra dos hebreus; e aqui também nada tenho feito para que me pusessem na masmorra”. José tinha sido roubado do lar e das pessoas que ele amava, levado cativo para um país estrangeiro, e agora ele está encarcerado em um calabouço. Isto fala de "um poço, cisterna ou buraco". Nós não sabemos o tamanho desta masmorra ou quantos foram forçados a viver em tal lugar, mas gera imagens de estar escuro, úmido e sujo, vazio de qualquer conforto ou paz de espírito. José foi cercado por estranhos, alguns dos quais podem ter sido violentos ou pelo menos difíceis de conviver, e ele foi forçado a sobreviver nestas condições. Certamente todos se sentiam como se não tivessem ninguém para cuidar deles, esquecidos e abandonados pela sociedade.
- Sabemos que ao permitir o pecado em nossas vidas podemos criar um local de desolação para nós, mas José não tinha cometido pecado. A verdade é que podemos nos encontrar em uma situação semelhante, embora tenhamos tentado servir ao Senhor e viver para Ele. Quando e se esse momento vem para você, mantenha o foco no Senhor e busque Sua ajuda em sua vida.
C. Era um lugar exigente. V. 4 – “e o capitão da guarda pô-los a cargo de José, que os servia. Assim estiveram por algum tempo em detenção”. Aqui descobrimos um detalhe interessante na experiência de José. Sabemos que ele foi falsamente acusado e preso, completamente inocente e ainda sofrendo. Ele foi elevado a superintendente da prisão, inclusive encarregado de cuidar do copeiro e do padeiro, ainda assim ele os servia. José era o encarregado e ainda assim ele servia os outros. O superintendente humilhou-se a servir aqueles que ele era responsável. Não havia espaço para arrogância ou orgulho.
- Não lhe faz lembrar de nosso Senhor? Quando eu li isso eu pensei em Jesus humilhando-se a si mesmo enquanto lavava os pés dos discípulos. Pensei no Rei da glória levando os pecados do mundo, enquanto Ele pendurado de braços abertos na cruz. O Mestre se tornou servo daqueles que eram indignos. O Inocente sofreu para que o culpado pudesse ser resgatado! Se queremos ser o que Cristo deseja de nós, nós também devemos desenvolver um coração de servo e estar disposto a servir os outros!
II. A Interpretação De José. V. 5-22
- Descobrimos que muito do que desagradou os irmãos de José eram os seus sonhos e a interpretação desses sonhos. Deus falou a José através de sonhos e visões, e ele também tinha dado a ele a capacidade de interpretar sonhos. Eventualmente Deus vai usar essa capacidade de trabalhar para o bem de José e Sua glória. Estes versos lidam com José interpretando os sonhos do copeiro e do padeiro. Observe:A. Sua compaixão. V. 6-7 - O copeiro e o padeiro tinham sonhado e foram incomodado por esses sonhos. José imediatamente notou o semblante triste deles e perguntou por que eles estavam tristes. Tenha em mente a definição do texto. José está em um lugar difícil, embora ele era inocente. Estes homens chegam e é esperado que eles o sirvam, até mesmo porque ele é o supervisor da prisão. Teria sido fácil endurecer o coração e ser frio para as necessidades dos outros, em tal situação, mas mesmo na adversidade José mostra compaixão. Ele continua a manifestar caráter divino no meio da dificuldade. Isso abriu as portas para ajudar os outros.
- Eu tenho dito inúmeras vezes que nós vivemos em uma sociedade centrada no “eu”. A maioria hoje não se preocupa com as necessidades dos outros. Há pouca, ou nenhuma, compaixão para com os que sofrem. Em uma situação como esta, a maioria teria sido tão consumida com a sua própria dificuldade que não iria nem perceber ou se importar com as necessidades dos outros. Muitos se tornariam amargos para com Deus, o mundo e perdido toda a compaixão.
- Jesus sempre mostrou compaixão para com as necessidades dos outros. Na verdade, sabemos que Ele estava tão preocupado com as nossas necessidades que ele estava disposto a morrer para nos reconciliar. Devemos seguir seu exemplo e procurar mostrar compaixão pelos outros, mesmo quando é difícil?
B. Sua admissão. V. 8 - Eles desejaram que José interpretasse seus sonhos e José apontou-lhes a Deus. “Porventura não pertencem a Deus as interpretações? ” Ele sabia que tinha a capacidade de interpretar sonhos, mas ele prontamente admitiu que era Deus quem dava a sabedoria necessária para interpretá-los. José estava consciente de que Deus o havia abençoado com a habilidade e ele dependia de Deus para fornecer a sabedoria para discerni-los adequadamente.
- Essa verdade simples oferece um profundo desafio. Primeiro devemos apontar os outros ao Senhor em todas as oportunidades. Há muitas situações cotidianas onde podemos apontar outros a Jesus e dar-lhe a glória. Também nunca devemos esquecer a nossa dependência do Senhor. É fácil se acostumar com o trabalho ou atividades que realizamos regularmente e começar a depender de nossa capacidade, em vez de o Senhor. Devemos estar conscientes de que não podemos fazer nada sem ele e todas as coisas através dele!
C. Sua devoção. V. 8 - Também descobrimos que José não tinha abandonado sua fé. Ele estava enfrentando circunstâncias extremamente difíceis. Certamente, ele se perguntou, por vezes, por que tudo aquilo estava acontecendo em sua vida. Ele sabia que ele era inocente e ainda assim ele estava sofrendo. Estou certo de que o diabo tentou desencorajar José, provavelmente tentando-o a se tornar irritado e amargo em direção a Deus. Mesmo em meio a tudo que José tinha sofrido, ele não tinha perdido sua fé. Ele permaneceu dedicado ao Senhor. José sabia que Deus estava com ele e ele precisava desesperadamente de Sua orientação e disposição.
- Provações e tempestades da vida não são lugar para abandonar sua fé. Posso assegurar-lhe que você será tentado a fazê-lo. O inimigo irá tenta-lo a questionar o amor de Deus e a razão que você está lidando com tais adversidades. Você nem sempre vai entender, mas nunca perca o foco. Nós precisamos de Deus em todos os momentos, especialmente quando estamos enfraquecidos com a adversidade! Salmo 56:3 – “Confia no Senhor de todo o teu coração, e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas”.
D. Sua proclamação. V. 9-22 - Esses versos revelam os sonhos que o copeiro e o padeiro tiveram e a interpretação de José de seus sonhos. O mordomo seria restaurado à sua posição como o copeiro de Faraó, no prazo de três dias e o padeiro seria decapitado dentro de três dias. A interpretação de José aconteceu exatamente como ele disse que faria. Ele não acrescentou ou escondeu a verdade. José transmitiu o que o Senhor lhe revelou. Ele falou a verdade para os homens, mesmo que isso foi desconfortável para o padeiro.
- Temos agora a completa revelação de Deus através da Sua Palavra e não há mais profetas profetizando para o Senhor, como nos dias antigos, mas nós também precisamos abraçar esta verdade. Nós temos a completa Palavra de Deus. Há passagens que confortam e outras que condenam. Há muito dito sobre a reconciliação com Deus por meio de Cristo e há muito dito sobre o juízo vindouro. Devemos ser fiéis para compartilhar a Palavra de Deus assim como Ele a deu a nós. Eu não fui chamado para agradar a homens ou fazer a sociedade se sentir bem sobre suas ações. Fui chamado para pregar a Palavra fielmente e sem compromisso. Nós não estamos fazendo um favor a ninguém, recusando-se a compartilhar a verdade, inclusive se confronta e condena!
III. A Indiferença Para Com José. V. 23
- “O copeiro-mor, porém, não se lembrou de José, antes se esqueceu dele”. Esta é uma breve declaração e ainda revela muito. José pediu ao copeiro para se lembrar dele quando ele fosse restaurado a sua posição com o Faraó. Gênesis 40:14 “Mas lembra-te de mim, quando te for bem; usa, peço-te, de compaixão para comigo e faze menção de mim a Faraó e tira-me desta casa”. Descobrimos que o copeiro não honrou o pedido de José. Observe:A. José foi abandonado - O copeiro não se lembrou de José. Ele não "mencionou, recordou, pensou, ou fez José conhecido". Quando o copeiro foi restaurado a sua posição, ele abandonou José. Estou certo de que ele teria se lembrado das palavras de José enquanto no calabouço. É lógico que ele ouviu a interpretação do sonho do padeiro também. Claramente José havia dito que Deus tinha dado a interpretação, e ainda assim o copeiro escolheu negligenciar José. Ele não o mencionou ao Faraó.
- Nós também provavelmente enfrentaremos circunstâncias semelhantes, e muitas vezes tal rejeição virá daqueles que menos esperamos. Talvez você tenha sido ferido por ter sido abandonado por um amigo. Talvez você tenha ajudado outros, mas eles se recusaram a devolver o favor. A vida é difícil na melhor das hipóteses. Haverá momentos em que seremos abandonados por aqueles que achamos que deveriam ter ficado com a gente ou nos ajudado na nossa situação. Haverá momentos em que outros poderiam ajudar a carregar os nossos fardos, mas por alguma razão optarão por não o fazer. Em tempos como estes, devemos nos lembrar do Senhor. Amigos e entes queridos pode nos abandonar, mas Jesus nunca nos abandonará. Ele nunca nos deixará nem nos desamparará. Ele é sempre lembrado por nós e Ele está tão perto quanto o respirar de uma oração. Incline-se sobre ele em tempos de adversidade.
B. José foi esquecido. V.23 – “O copeiro-mor, porém, não se lembrou de José, antes se esqueceu dele”. Você pode imaginar como José se sentiu nos dias que se transformaram em semanas e depois meses? O copeiro foi restaurado, mas nunca ninguém veio para José. Ele tinha mostrado compaixão, procurando ajudar, mas o favor não foi devolvido. A bondade de José foi logo esquecida e ele foi deixado dentro da prisão. Alguém que deveria ter ajudado simplesmente mudou de vida e rapidamente esqueceu o sofrimento de um amigo.
- Isso realmente falou ao meu coração enquanto eu estudava essa passagem. Percebi que muitos hoje foram simplesmente esquecidos. Eles permanecem no meio de circunstâncias difíceis, e muitos sequer estendem a mão para ajudar, mas eles foram esquecidos. Podemos simpatizar com eles por um tempo curto. Podemos até tentar ajudar a transportar a carga no início, mas logo esquecemos o sofrimento de muitos. Percebi que o nosso mundo está cheio de pessoas feridas. Elas se sentem abandonadas e esquecidas.
- O que nós, como povo de Deus, fazemos para aliviar-lhes o fardo? Estamos dispostos a lembrar a sua dor, caminhar do lado deles, e ajudar a carregar o fardo? Ou será que vamos ser como o copeiro e ter um curto espaço de atenção? Muitas vezes tendemos a esquecer as necessidades dos outros, desde que tudo está bem em nossas vidas. Eu estive em uma posição difícil no passado, onde eu fui forçado a depender da bondade dos outros para sobreviver. Eu não teria feito isso se todo mundo tivesse simplesmente esquecido de nós. Peço ao Senhor para abrir os nossos olhos para as necessidades em torno de nós, dando-nos corações de compaixão e um compromisso de fazer a diferença. Pode ser tão simples como um telefonema ou uma visita para deixar alguém saber que você não esqueceu e você ainda se importa. Que façamos o que podemos para suportar as cargas dos outros e mostrar o amor de Cristo a um mundo perdido e ferido.
Conclusão: É evidente que esses foram dias difíceis para José. Ele foi fiel ao Senhor diante de tudo isso, mesmo sendo esquecido. Estou certo de que sua fé o sustentou através desta época da vida. Quando parecia que toda a esperança tinha se acabado, Deus estava lá. Quando todos os outros o abandonara, ele tinha um amigo que permaneceu. Eu sou grato pela esperança e ajuda que temos em Jesus. Ele é a minha constante no meio de um mundo sempre em mudança. Minha necessidade Ele irá suprir.
Há necessidades em sua vida hoje? Você está lutando em meio a provações? Parece que a esperança se foi? Se assim for, venha a Jesus e receba a força e ajuda que você precisa. Talvez o Senhor tenha falado com você sobre as necessidades dos outros. Talvez você percebe que se esqueceu de como os outros estão se esforçando e quer buscar o Senhor em busca de orientação e ajuda. Talvez você está aqui e você não conhece a Cristo como salvador. Você está andando nesta estrada da vida sozinho, sem a orientação e ajuda do Senhor. Se for esse o caso, peço-lhe para vir a Cristo receber a salvação. Ele te ama e Ele quer salva-lo, hoje!