O Pregador e a Oração

O Pregador e a OraçãoA grande necessidade do momento é que os púlpitos através desse país sejam cheios com homens humildes, santos e de oração.
Um púlpito sem oração produz um povo sem poder. Sem poder para vencer seus pecados tribulosos. Sem poder para mudar a cultura. Sem poder para dar testemunho de seu grande Salvador. E bancos sem poder produzem um povo cínico.
A igreja, então, se torna objeto de desdém porque, em grande escala, ela perdeu sua autenticidade.
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O livro de Atos diz que as pessoas reconheciam que os que proclamavam o Evangelho eram "sem letras e indoutos" (Atos 4:13). Hoje, temo que as pessoas podem facilmente observar que nós temos pregadores muito inteligentes e estudados, mas que poucos deles têm estado com Jesus. E nos perguntamos por que os avivamentos tardam.
Recentemente, um pastor me confidenciou, "Eu prego sobre oração. Mas, a verdade é que faz tempo que eu não passo um tempo qualitativo em oração". Eu não creio que essa situação seja única. Nós falamos muito sobre oração, mas oramos pouco. Nós lemos livros sobre oração, mas não fazemos nada a respeito do que lemos. Nós falamos que oração é uma necessidade para uma vida cristã vitoriosa, mas colocamos Deus fora da nossa vida interior. Proclamamos que a oração deveria ser a prioridade da igreja, mas nunca lamentamos nossas reuniões de oração vazias.

A oração nunca deveria ser um meio pelo qual o pregador tenta manipular a Deus para ganhar bênçãos sobre sua mensagem, ministério e a igreja. A oração, acima de tudo, é intimidade com Deus. É ser "com Jesus". Me pergunto o que aconteceria se os pregadores parassem de perguntar às suas esposas, depois do culto: "Como foi minha pregação?" e começassem a perguntar: "Será que as pessoas perceberam que eu tenho estado com Jesus?"

A oração não pode ser somente uma coisa a mais na vida do pregador. Ela deve se tornar a força propulsora por trás dele e de sua mensagem. A oração é a plataforma de onde se proclama a Palavra de Deus. A oração deve ser o fundamento de sua estratégia de ministério e o palco de onde o pregador vai tocar sua trombeta.

A oração foi o denominador comum dos homens poderosos de Cristo na antiguidade. A igreja nasceu em uma reunião de oração. O primeiro sermão de Pedro foi entregue no final de uma reunião de oração e 3000 pessoas foram salvas. O ministério apostólico de Paulo começou como resultado de uma reunião de oração. A oração impulsionou a pregação dos apóstolo do primeiro século aos corações das pessoas por todo o Império Romano. Ele oraram e Deus moveu.

Nós todos gostaríamos de pregar para as multidões como o grande evangelista do século XVIII, George Whitfield, fez. Mas, também devemos lembrar que ele frequentemente passava noites inteiras clamando a Deus pelas almas perdidas. Muitos, hoje, gostariam de construir uma grande igreja, como Charles Spurgeon fez. Mas, não podemos esquecer que ele tinha homens por trás dos bastidores que estavam orando por ele, enquanto ele pregava.

Os missionários gostariam de colher a colheita de David Brainerd. Mas, ele devem ter em mente que David Brainerd orava por tanto tempo que a neve por baixo dele derretia. Os pregadores de avivamento gostariam de ver os mesmos resultados de Charles Finney, que acendia as chamas do avivamento por onde quer que ele passava. Mas, precisamos nos lembrar que um homem chamado Nash viajava com Finney e ficava numa sala à parte orando o tempo todo que Finney pregava.

Nós temos produzido muitos pregadores/divertidores de plateia hoje. Mas, a necessidade grave do momento não é por apresentadores ou oradores. Nós, desesperadamente, precisamos de líderes que tenham estado "com Jesus". Os apresentadores vão divertir as plateias e os oradores vão impressionar os que têm grande influência. Mas, os pregadores de oração vão abrir os céus. Eles podem não receber o aplauso de homens. Mas, eles saberão manifestar a glória de Deus. Ele vão segurar a chave do avivamento da igreja e da nação.

Sammy Tippit

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