Todo mundo quer ouvir um bom sermão. Mas o que exatamente é um bom sermão? Certamente, você conhece um quando ouve, mas fixar os detalhes pode ser difícil; pregar é uma mistura interessante de teologia (o que estamos dizendo) e retórica (como dizemos). No entanto, quando um sermão inclui os seguintes sete elementos centrais, e quando o Espírito Santo está presente, algo acontece - a Palavra ganha vida e as pessoas chegam à fé.
Em resumo, um bom sermão envolve o texto bíblico, proclama o evangelho, conecta a Palavra de Deus às vidas do povo de Deus, é bem organizado e fácil de entender, envolve a imaginação dos ouvintes, é bem entregue e orienta as pessoas para a vida no mundo de Deus.
Pensar no sermão como resposta leva a sério a natureza da Bíblia como a Palavra de Deus, uma testemunha viva que ainda provoca uma resposta daqueles que a ouvem. Portanto, bons pregadores se esforçam para engajar seriamente as passagens bíblicas, de uma maneira interessante, inspiradora e relevante.
Sim e não. Certamente, nosso senso do evangelho (em resumo, o que Deus fez através de Jesus Cristo para nós e para todo o mundo) emerge do testemunho bíblico. Ao mesmo tempo, porém, há algum valor em perceber que não podemos simplesmente equiparar os dois. Lutero tinha uma boa maneira de colocar isso. A Bíblia, disse Lutero, é como a manjedoura em que o menino Jesus descansa. Assim que, enquanto nós deveríamos fugir para a Bíblia para encontrar Cristo, Lutero aconselhou, devemos evitar cair de joelhos para adorar madeira e palha. Em outras palavras, valorizamos a Bíblia de maneira tão precisa e primariamente porque ela contém o evangelho.
A principal tarefa do pregador ao lidar com qualquer passagem bíblica, portanto, é dizer uma palavra sobre o que Deus fez e ainda faz por meio de Jesus Cristo por nós e por todo o mundo. Nossa tarefa como pregadores bíblicos é abordar passagens das Escrituras (sejam elas parábolas, ditos de sabedoria, passagens do Antigo ou Novo Testamento) com duas tarefas em mente:
Em outras palavras, podemos ir mais longe e dizer que não há evangelho universal à parte do modo como ele se manifesta nos aspectos particulares e concretos de nossas vidas reais. Falar sobre o "amor de Deus" ou "perdão" ou "graça" em geral faz muito pouco sentido sem apontar exemplos e exemplos específicos de amor, perdão e graça em nossas vidas e no mundo ao nosso redor.
A pregação de caráter genérico ou universal e que não luta para relacionar a Palavra de Deus às nossas vidas é chata, irrelevante e dá a impressão de que Deus não se importa com o que está acontecendo em nossa vida e mundo. Por outro lado, pregar que é apenas "relevante" - concentrando-se na mais recente necessidade, tendência ou tragédia percebida na comunidade sem ver essas questões do ponto de vista do evangelho - é, na melhor das hipóteses, terapia e, na pior das hipóteses, mero favorecimento.
Se eu não posso segui-lo, então não posso apreciá-lo e certamente não posso ser movido para a fé por ele. Da mesma forma, a pregação que não é clara, mal organizada ou difícil de entender é ineficaz.
Não é apenas cognitivo, mas também experiencial, lido não apenas com o nosso lado racional, mas também com o nosso todo - sentimentos, desejos, necessidades, coração, alma e assim por diante. A pregação, percebemos, fala para toda a pessoa e, para isso, precisamos envolver a imaginação de nossos ouvintes.
Por essa razão, a pregação que não busca orientar os ouvintes para suas vidas ativas como o povo de Deus enviado para cuidar do mundo de Deus, pode gerar uma versão centralizada e autocentrada do cristianismo que trai o amor e o compromisso de Deus com o mundo de Deus.
Da próxima vez que você estiver ouvindo ou pregando um sermão, procure por essas sete características. Este esboço das sete características de um sermão pode dar aos pregadores e seus ouvintes algumas diretrizes para falar sobre o que faz uma boa pregação.
Em resumo, um bom sermão envolve o texto bíblico, proclama o evangelho, conecta a Palavra de Deus às vidas do povo de Deus, é bem organizado e fácil de entender, envolve a imaginação dos ouvintes, é bem entregue e orienta as pessoas para a vida no mundo de Deus.
1. Um bom sermão envolve o texto bíblico
Historicamente, o sermão cristão sempre seguiu a leitura das Escrituras. De uma maneira muito real, o sermão é uma resposta às Escrituras lidas. Nas Escrituras, o pregador ouviu Deus falar de tal maneira que ela deve dizer algo de volta; primeiro ao trabalhar em seu sermão e depois à sua congregação naquele domingo.Pensar no sermão como resposta leva a sério a natureza da Bíblia como a Palavra de Deus, uma testemunha viva que ainda provoca uma resposta daqueles que a ouvem. Portanto, bons pregadores se esforçam para engajar seriamente as passagens bíblicas, de uma maneira interessante, inspiradora e relevante.
2. Um bom sermão proclama o evangelho
Espere um segundo. A pregação da Bíblia não é a mesma que a pregação do evangelho?Sim e não. Certamente, nosso senso do evangelho (em resumo, o que Deus fez através de Jesus Cristo para nós e para todo o mundo) emerge do testemunho bíblico. Ao mesmo tempo, porém, há algum valor em perceber que não podemos simplesmente equiparar os dois. Lutero tinha uma boa maneira de colocar isso. A Bíblia, disse Lutero, é como a manjedoura em que o menino Jesus descansa. Assim que, enquanto nós deveríamos fugir para a Bíblia para encontrar Cristo, Lutero aconselhou, devemos evitar cair de joelhos para adorar madeira e palha. Em outras palavras, valorizamos a Bíblia de maneira tão precisa e primariamente porque ela contém o evangelho.
A principal tarefa do pregador ao lidar com qualquer passagem bíblica, portanto, é dizer uma palavra sobre o que Deus fez e ainda faz por meio de Jesus Cristo por nós e por todo o mundo. Nossa tarefa como pregadores bíblicos é abordar passagens das Escrituras (sejam elas parábolas, ditos de sabedoria, passagens do Antigo ou Novo Testamento) com duas tarefas em mente:
- Ouvir a confissão particular de fé sendo feita na passagem e
- Relacioná-la ao nosso senso geral do que Deus está fazendo em nossas vidas e no mundo através de Jesus.
3. Um bom sermão conecta a Palavra de Deus com as vidas do povo de Deus
Parte do significado da doutrina cristã da Encarnação é o compromisso de Deus de ser acessível, de falar uma palavra divina em forma humana, para assumir nosso destino e nossa vida. Pregar é uma palavra encarnada, que reafirma o compromisso de Deus de nos encontrar onde estamos.Em outras palavras, podemos ir mais longe e dizer que não há evangelho universal à parte do modo como ele se manifesta nos aspectos particulares e concretos de nossas vidas reais. Falar sobre o "amor de Deus" ou "perdão" ou "graça" em geral faz muito pouco sentido sem apontar exemplos e exemplos específicos de amor, perdão e graça em nossas vidas e no mundo ao nosso redor.
A pregação de caráter genérico ou universal e que não luta para relacionar a Palavra de Deus às nossas vidas é chata, irrelevante e dá a impressão de que Deus não se importa com o que está acontecendo em nossa vida e mundo. Por outro lado, pregar que é apenas "relevante" - concentrando-se na mais recente necessidade, tendência ou tragédia percebida na comunidade sem ver essas questões do ponto de vista do evangelho - é, na melhor das hipóteses, terapia e, na pior das hipóteses, mero favorecimento.
4. Um bom sermão é bem organizado e fácil de entender
Como todos sabemos, se a mensagem não é claramente pensada e apresentada, simplesmente não importa muito o que está sendo dito.Se eu não posso segui-lo, então não posso apreciá-lo e certamente não posso ser movido para a fé por ele. Da mesma forma, a pregação que não é clara, mal organizada ou difícil de entender é ineficaz.
5. Um bom sermão envolve a imaginação dos ouvintes
Um dos discernimentos mais significativos dos pregadores principais das últimas duas gerações foi que o evangelho é mais do que uma viagem na cabeça. Isto é, o evangelho é mais do que pensar de uma certa maneira.Não é apenas cognitivo, mas também experiencial, lido não apenas com o nosso lado racional, mas também com o nosso todo - sentimentos, desejos, necessidades, coração, alma e assim por diante. A pregação, percebemos, fala para toda a pessoa e, para isso, precisamos envolver a imaginação de nossos ouvintes.
6. Um bom sermão é bem entregue
Pregar é se comunicar. Portanto, deve ser entregue de forma eficaz para que possamos ouvir a mensagem. Para que isso ocorra, duas coisas precisam acontecer:- O pregador deve entregar o sermão com o efeito apropriado. Se você está animado, repleto de boas notícias, e acha que o que você tem a dizer realmente é uma boa notícia, então sua expressão facial, gestos corporais e voz devem expressar essas emoções.
- O pregador deve entregar o sermão com paixão e integridade. As pessoas devem saber que você acredita no que diz, que tem algo em jogo nesta mensagem, que isso é verdade para você e que isso é importante. A insinceridade é facilmente detectada pela maioria dos ouvintes e prejudica muito a pregação.
7. Um bom sermão orienta ouvintes para a vida no mundo de Deus
O culto cristão é a reunião dos fiéis para que eles sejam renovados na fé e enviados mais uma vez ao mundo como o povo de Deus. A pregação, como parte central desse culto, tem a responsabilidade não apenas de proclamar o evangelho para que os ouvintes possam voltar à fé, mas também de redirecionar essas mesmas pessoas para o mundo como a arena na qual eles vivem seus chamados cristãos para ser o povo de Deus e até mesmo os parceiros de Deus no mundo. Deus escolheu usar os meios humanos - as habilidades e oportunidades de nosso povo nos vários papéis e dimensões de suas vidas cotidianas - para ajudar a sustentar o mundo que Deus tanto ama.Por essa razão, a pregação que não busca orientar os ouvintes para suas vidas ativas como o povo de Deus enviado para cuidar do mundo de Deus, pode gerar uma versão centralizada e autocentrada do cristianismo que trai o amor e o compromisso de Deus com o mundo de Deus.
Da próxima vez que você estiver ouvindo ou pregando um sermão, procure por essas sete características. Este esboço das sete características de um sermão pode dar aos pregadores e seus ouvintes algumas diretrizes para falar sobre o que faz uma boa pregação.
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