Texto: I Samuel 17.32, 40, 43,45, 48, 50.
Introdução: Quando se tem em mente um gigante, a visão é de alguém ou algo muito poderoso e muito forte e até com aparência invencível. Ao que tudo indica, o cristão já está acostumado a deparar com esse tipo de coisa. No decorrer de toda sua vida, ele se depara com gigantes que já aparecem vitoriosos mesmo antes de agirem. Tamanha é a fúria com que atacam. Mas, aquele que confia no Deus Todo Poderoso é mais do que vencedor porque não é por sua própria força que vem a vitória, mas sim por aquele que possui todo o poder no céu e na terra.
Autor: Pr. Ciro P. do Lago
Memorizar: Romanos 8.37
Introdução: Quando se tem em mente um gigante, a visão é de alguém ou algo muito poderoso e muito forte e até com aparência invencível. Ao que tudo indica, o cristão já está acostumado a deparar com esse tipo de coisa. No decorrer de toda sua vida, ele se depara com gigantes que já aparecem vitoriosos mesmo antes de agirem. Tamanha é a fúria com que atacam. Mas, aquele que confia no Deus Todo Poderoso é mais do que vencedor porque não é por sua própria força que vem a vitória, mas sim por aquele que possui todo o poder no céu e na terra.
Os gigantes da vida
Existem várias espécies de “gigantes” que atormentam a vida do ser humano. São os problemas próprios do dia-a-dia, com dificuldades financeiras, desemprego, doenças, violência, instabilidade, etc. Mas, parece que os piores “gigantes” são os que residem dentro do próprio homem. Existem, ainda, e não menos perigosos, os “gigantes” espirituais que procuram por todos os meios, manter o homem escravizado ao pecado e também desviar o crente dos caminhos do Senhor (João 10.10; Lucas 8.13).
Como os Gigantes se Apresentam
É claro que quando se fala em “gigantes” está se usando uma simbologia que, aliás, é própria para identificação dos problemas que se abatem sobre o homem e, em particular, sobre os crentes em Jesus Cristo. Os gigantes humanos são homens fortes de grande estatura, poderosos, valentes e, muitas vezes arrogantes e desafiadores porque confiam no seu vigor. A exemplo deles, temos Golias, o gigante filisteu que desafiou Davi (I Samuel 17.4-7). Tais quais esses homens são as lutas que se apresentam a cada dia para desestabilizar o crente e fazê-lo perder a fé em Jesus.
Como os Gigantes Atacam
Observando as atitudes de Golias, podemos imaginar a confiança que ele depositava na sua força e na sua estatura. Agia como quem já tem certeza da vitória. Desafiava o exército de Israel de maneira acintosa e era perseverante na afronta, pois durante quarenta dias pela manhã e à tarde, insistia em que viesse alguém para lutar com ele. Mas, os soldados israelitas fugiam amedrontados. É dessa mesma forma que o inimigo intimida o crente. Persevera em seu desafio até que o crente, tomado pelo medo, não tem coragem de enfrentá-lo.
Não temendo os insultos
– Chegando Davi ao acampamento para saber notícias dos irmãos, vê aquele enorme soldado filisteu desafiando o exército de Israel, Davi soube então que aquele já era o quadragésimo dia de afronta e ficou muito indignado porque ninguém se mostrava disposto a enfrentar o gigante atrevido. Confirmado o que já ouvira, Davi tornou a ouvir informações e até minimizou o gigante, certamente para levantar o brio daqueles soldados tão medrosos. E assim, também usou uma frase de desafio, dizendo: “Quem é pois, este incircunciso filisteu, para afrontar os exércitos do Deus vivo?”
I Samuel 17.26. Nesse confronto, Davi fez duas declarações verdadeiras que demonstravam a confiança do rapaz tão jovem. O que era a circuncisão? Era o pacto feito entre Deus e Abraão, a marca de uma aliança de Deus para com Israel. Chamando o gigante de incircunciso, ele estava declarando que o gigante não tinha parte com Deus, por essa razão não precisava ser temido. A afronta não era para um exército de uma nação inimiga qualquer. Tratava-se de afrontar o exército do Deus vivo. Aquele que é maior e mais forte do que qualquer gigante (Salmos 29.11; 96.6; I Crônicas 29.12).
I Samuel 17.26. Nesse confronto, Davi fez duas declarações verdadeiras que demonstravam a confiança do rapaz tão jovem. O que era a circuncisão? Era o pacto feito entre Deus e Abraão, a marca de uma aliança de Deus para com Israel. Chamando o gigante de incircunciso, ele estava declarando que o gigante não tinha parte com Deus, por essa razão não precisava ser temido. A afronta não era para um exército de uma nação inimiga qualquer. Tratava-se de afrontar o exército do Deus vivo. Aquele que é maior e mais forte do que qualquer gigante (Salmos 29.11; 96.6; I Crônicas 29.12).
Não temer a aparência
– A diferença entre Davi e Golias era enorme. Davi, um adolescente ruivo, de aparência frágil, praticamente um garoto, acostumado a lidar com ovelhas, animais dóceis, obedientes e tranquilos. Não tinha experiência de guerra. Trazia consigo um cajado, uma funda e um alforje. Do outro lado, Golias, um guerreiro filisteu, experimentado nas batalhas, com, aproximadamente 3 metros de altura, usando uma couraça descomunal, pesando perto de setenta quilos, um escudo com trinta quilos e uma lança com quinze, e uma espada de uns vinte quilos. Davi não teme ao olhar para aquele homem. Ele não considerou a estatura do gigante, como os soldados de Israel. Ele imaginava sim, o tamanho da vitória que iria conquistar muito em breve. Ele sabia que a vitória era do próprio Deus (I Samuel 17.45). Às vezes, o crente é derrotado porque fixa o olhar no problema de tal forma que o vê maior do que é propriamente. Então, vem o medo e a consequente derrota. Se olhar para o problema, deixa de olhar para Deus.
Estratégia de vitória
Para vencer os gigantes da vida, é preciso tomar a mesma atitude de Davi. Ele olhou a batalha de modo diferente dos demais. Teve uma visão espiritual.
Manter a Confiança em Deus
A primeira atitude a ser tomada em uma luta contra gigantes é confiar na força do Senhor (Salmo 40.4). Após os desafios, alguém se propõe a lutar contra Golias. Muito furioso ficou o gigante ao ver que um jovem tão sem aparência caminhava em sua direção. Mais irritado, ainda, se tornou ao observar que o jovem não portava armas de guerra. Aquilo era uma afronta sem precedente. Quem pensava que ele era? Um qualquer? Um cão? Porém, Davi, ao se aproximar do gigante, falou em voz alta: “Tu vens a mim com espada, e com lança, e com escudo, porém, eu venho contra ti em nome do Senhor dos Exércitos. O Deus dos Exércitos de Israel, a quem tens confrontado.” I Samuel 17.45. Eis aí a poderosa arma do jovem pastorzinho: a confiança depositada em Jeová. Davi não aceitou a armadura, a espada, nem a lança oferecida por Saul, para que a honra não fosse dada àquele rei já derrotado. Ele não queria a proteção de um derrotado, medroso. A sua posição foi de lutarem nome do Senhor dos Exércitos a quem seria tributada toda a glória. O inimigo tenta oferecer certas armas para o crente, a fim de que ele continue a confiar em si próprio, ou em pessoas sem capacidade. Assim ele tenta desviar a confiança do crente. Coisa importante é aprender a depender de Deus. Nestes tempos as pessoas se tornam mais céticas porque a sociedade moderna oferece muitas vantagens, e os homens acham que não precisam tanto assim de confiar em Deus. Da mesma forma o crente é tentado a usar seus meios próprios na solução de problemas. Mas não foi dessa forma que Davi alcançou vitórias. Ele disse: “O Senhor me livrou da mão do leão e do urso” I Samuel 17.37. E mais: “Eu venho a ti em nome do Senhor dos Exércitos” I Samuel 17.45. Jesus mesmo disse: “Sem mim nada podeis fazer” João 15.5.
Celebrando a Vitória
A vitória de Davi mudou o panorama. Aqueles filisteus, que contavam vitória, vendo seu campeão morto, fugiram apavorados (I Samuel 17. 51).Os israelitas sem compreender bem a vitória, levantaram-se cheios de júbilo e seguiram os filisteus até ferir a todos eles.(I Samuel 17. 52). Davi acreditou que, em nome do Senhor dos Exércitos, poderia vencer o gigante. A fé produz ousadia e faz perceber o futuro. Se o crente crê, Deus aprova sua fé. Todos participaram da vitória. Davi cortou a cabeça de Golias e a mostrou tanto aos filisteus como aos israelitas e, por fim, trouxe-a até o rei Saul, dando provas da vitória alcançada. É isso que o crente deve fazer também. Ao receber as bênçãos, deve proclamá-la a todos a fim de que o nome do Senhor seja glorificado. E outros se sintam também Motivados a vencerem gigantes. Depois que Davi venceu Golias, não somente ele, mas também seu parente e seus servos mataram outros gigantes (I Samuel 21.18-25). Mesmo que a impossibilidade esteja presente, é preciso crer. Crer que Deus vai curar a enfermidade, restaurar o casamento, recuperar aquele filho que se enveredaram nas drogas, salvar o marido ímpio ou a mulher idólatra, abrir portas de trabalho, enfim, seja qual for o gigante, o segredo é confiar no Senhor (Isaías 43.13; Salmo 84.11-12).
Conclusão: Quando o crente tomar atitudes corretas, o Deus do impossível interfere em seu favor e, mesmo que se precise esperar um tempo, a vitória é certa. Não se deve fugir dos gigantes e muito menos demonstrar receio. O certo é enfrentá-los sabendo que Aquele que está com o crente é maior do que qualquer problema, luta ou tentação. E quando receber a vitória, a preocupação deve ser de louvar e bendizer ao Senhor. O Senhor é o Deus dos milagres. Louvemos ao Senhor! Autor: Pr. Ciro P. do Lago
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Esboços de Sermões
Boa e essa palavra louvado 🙏 seja o nome do senhor 🙏
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